Acabei ontem de ler Dexter A mão esquerda de Deus, de Jeff Lindsay.
Como eu já havia visto a série (há muito tempo atrás vi a primeira temporada, esse ano vi a quinta) sabia o que esperar do livro. A história, que se passa em Miami, é contada da vista de Dexter Morgan, nosso analista forense do departamento de Miami-Dade. Dexter é um serial killer que mata apenas pessoas que merecem morrer, pelo menos é assim que seu pai adotivo Harry Morgan lhe ensinou. O serial killer se esconde do jeito que pode, fingindo ter uma vida normal, com um emprego, namorada e ligações familiares, apesar de não ter sentimento algum (talvez pela sua irmã, Deborah Morgan).
Aviso: há spoilers sobre a série Dexter e o livro em questão neste post.
Um outro serial killer, então, fascina Dexter com seu jeito peculiar de matar outras pessoas (prostitutas, no caso). As deixando embrulhadas e sem uma gota de sangue sequer. Dexter começa a seguir pistas sobre seu novo amigo para descobrir quem ele é e algumas coisas básicas de suspense policial acontecem durante o livro, o levando ao grande encontro dos dois irmãos assassinos.
Um outro serial killer, então, fascina Dexter com seu jeito peculiar de matar outras pessoas (prostitutas, no caso). As deixando embrulhadas e sem uma gota de sangue sequer. Dexter começa a seguir pistas sobre seu novo amigo para descobrir quem ele é e algumas coisas básicas de suspense policial acontecem durante o livro, o levando ao grande encontro dos dois irmãos assassinos.
O livro é maravilhoso, faz parecer que foi ele mesmo, o Dexter, que o escreveu, trazendo cada detalhe que se passa pela cabeça do protagonista.
A história da série é quase igual, para não dizer similar. Temos o mesmo assassino, com o mesmo protocolo de assassinar suas vítimas, temos os mesmos personagens com as exatas mesmas características, sejam físicas ou psíquicas. A série se passa pela visão do protagonista, como no livro, mostrando o que o Dexter pensa em quase todas ocasiões.
Como eu não lembro os detalhes exatos da primeira temporada da série, estava acompanhando o livro como se tudo estivesse de acordo com ela. Foi extremamente decepcionante saber que a adaptação da série mudou alguns detalhes tão importantes. Talvez tenha mudado para melhor, uma excelente adaptação, mas não tem como dizer que não foi decepcionante.
Citando três situações cruciais que mudaram da série para o livro: LaGuerta morre no final. Deborah (que na série se chama Debra, mas também não sei realmente se isso foi culpa da tradução da editora ou se no livro original é Deborah mesmo, preguiça de pesquisar) não se envolve com o irmão de sangue do Dexter. E por final, a forma com que o Dexter encontra seu irmão na série é por via de investigação de dados sobre sua mãe, sua vida do passado (muito mais profundo) e no livro ele apenas se vê numa câmera de vigilância (pelo menos acha que se vê) e então segue pistas que são deixados pelo seu irmão para que eles se encontrem afinal.
Como eu disse, talvez sem essa adaptação, poderia ter tirado a graça da melhor temporada da série, deixando-a vazia. Estou louco pra ler o segundo livro (já foram traduzidos 5 dos 6 livros, o último em outubro do ano passado) pra ver como a história vai prosseguir, com tantas mudanças em relação à série. E não se preocupem que voltarei pra contar o que achei do segundo livro também. Rsss
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