Seja americana ou não, uma série pode ter uma história por episódio, como é o caso de Supernatural (que alguma coisa estranha acontece a cada episódio e os irmãos Winchester tem que solucionar em 40 minutos, salvo raras exceções em que uma história dura dois episódios) e House (em que cada episódio o Dr. House tem em suas mãos uma vida a ser salva). Outros exemplos de séries desse tipo são os famosos Law And Order, o recente Lie To Me e as séries de comédia como Friends, How I Met Your Mother, entre tantos outros. É claro que cada série dessas tem uma história não muito forte como pano de fundo, com exceção de outros tipos de série que passam nos canais Discovery (se é que esses programas são chamados de séries).
As séries também podem ter como objetivo fazer com que apenas a história principal evolua, como Dexter, Breaking Bad, True Blood (que já teve post aqui no blog) e a série em questão do post: Prison Break. Esse tipo, que vou passar a chamar de "história contínua", com certeza é o meu favorito. Ter uma história por episódio deixa a série extremamente cansativa e eu até perco a vontade de ver depois de uns 10 episódios. Isso tudo na minha opinião, é claro. Se o meu gosto importasse alguma coisa as séries House e Supernatural, já citados anteriormente, não teriam tantos fãs, apesar de House ser superinteressante e eu ter uma vontade imensa de voltar a assistir.
Bom, então... Prison Break. Essa é uma série do tipo história contínua, ou seja, nem é tão boa quanto House ou o próprio Supernatural que eu aguentei quinze episódios na marra, mas me prendeu muito mais. Um fato diferente de Prison Break é que a primeira temporada (assim como a segunda, pelo menos) possui 24 episódios, o que é bem difícil para séries desse tipo que geralmente possuem temporadas mais curtas com 12 ou 13 episódios.
oi :)
Como todos sabem, já passou uma ou duas temporadas na Globo (ou até três, nem sei) em 2009, o que deixou a série bem popular por aqui. Mas como era dublado (ou seja, um lixo) preferi assistir em outra oportunidade. E demorou pra acontecer, mas finalmente comecei a assistir. Prison Break começa meio fraquinho, em ritmo lento, mas depois do quarto ou quinto episódio o grupo liderado por Michael Scofield finalmente se forma e a história começa a ficar realmente boa. E só lá pelo meio da temporada são apresentadas as razões de cada um dos personagens estarem presos, o que achei meio tardio.
Os personagens são carismáticos, até mesmo os coitados que trabalham na prisão (que são vistos por nós como os vilões, apesar que de vilões eles não tem nada). Só quem nos pede para ser odiada é a vice-presidente e seu partido. Por falar nisso, detesto séries que colocam presidente ou algo político no meio. Não sei porque, mas acho que é por que deixa a série completamente irreal. Digo irreal no ponto de que todos nós sabemos quem é o presidente, porque partindo do sentido literal de irreal não faria muito sentido, porque adoro Walking Dead e é claro que zumbis (ou walkers) não existem. Aliás, tem uma série que foi lançada no ano retrasado, com uma temática bem interessante, mas que me desinteressei completamente pelo fato de ter presidente envolvido no meio (e também porque os dois protagonistas eram idiotas demais). Tive que dar uma pesquisada rápida na internet para lembrar o nome dessa série: The Event. Mais uma pesquisadinha e também descobri que a série morreu na sua primeira temporada mesmo... Pelo visto não foi só eu que não gostou da série.
Ok, voltando ao Prison Break. O objetivo de Michael Scofield é salvar seu irmão, Lincoln Burrows, que através de uma armação foi condenado à pena de morte, mas que por sorte foi enviado à Fox River (penitenciária do estado a qual o próprio irmão foi responsável pela construção). Com esse ponto de partida, Scofield vai desenvolvendo sua escapadinha da prisão, enquanto que a advogada e ex-mulher (ou namorada, não sei) do Lincoln vai procurando provas para libertar ele (e essa parte é realmente um porre). Se a história se resumisse ao Michael dentro do presídio ou tivesse uma atriz menos irritante e muito menos pedante atuando no lugar da advogada, talvez a série tivesse sido bem melhor.
Até na foto do elenco todo essa advogada inútil é pedante
E como sem romance não vamos a lugar nenhum, o amor toma conta nas consultas médicas diárias de Scofield com a Dra. Sara Tancredi, apesar de é claro Scofield estar frequentando o consultório por outras razões mais importantes. Vale lembrar que o Michael tem digamos que um "problema" mental, que a série explica mais pro meio da temporada (novamente, tardio), além de ter um instinto protetor causado por um trauma de infância.
É ela mesmo, a Lori do The Walking Dead
Além de tudo isso, a série também é extremamente exagerada. Todo episódio acontecia uma merda gigante que você tinha total certeza de que daria merda e milagrosamente (e sempre sem explicação nenhuma por parte da série) a pessoa em questão se safa. Isso em todos os episódios, sem exceção. Apesar de todas essas falhas, a série continua sendo muito boa, especialmente na reta final (uns três ou quatro episódios) e já estou pronto pra começar a assistir a segunda temporada.
1 - Lixo 2 - Péssimo 3 - Muito ruim 4 - Ruim 5 - Mais ou menos
6 - Bonzinho 7 - Bom 8 - Muito bom 9 - Ótimo 10 - Perfeito!!!!!11
Nota: 7
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